Entenda sobre Aterramento elétrico Postado: 05/02/2019 | Categoria:

Quando falamos em instalação elétrica, a segurança e a eficiência sempre são colocadas como prioridade. Isso acontece devido a uma série de riscos que uma instalação elétrica mal feita pode gerar. Para que isso seja evitado, todo setor de eletricidade atende às exigências de normas regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o que inclui a presença obrigatória de um aterramento elétrico.

Entendendo o que é o aterramento

Para a ABNT, aterrar é colocar instalações e equipamentos no mesmo potencial da terra. Isso faz com que a eletricidade vá para o menor potencial, em caso de fuga de corrente elétrica, evitando acidentes, curtos-circuitos e choques elétricos. O aterramento elétrico nada mais é que uma medida de proteção da instalação elétrica, sendo uma rota de fuga quando ocorre uma descarga elétrica. Seu objetivo é garantir a segurança das pessoas que façam uso da energia elétrica, seja de forma doméstica ou profissional. Além disso, protege os aparelhos contra possíveis picos de energia e sobrecargas.

O terceiro pino da tomada: para que serve?

Ainda falando de proteção e segurança, a tomada de três pinos é o novo padrão brasileiro de tomada. O terceiro pino, chamado de “terra”, tem como função levar a energia excedente para o solo, o que desmagnetiza o aparelho e evita acidentes. É neste pino que deve ser instalado o fio terra (condutor de proteção). O uso do fio terra é obrigatório por lei, junto com o aterramento, independentemente do tipo de construção. O pino extra da tomada é outro mecanismo de segurança para o eletrodoméstico e para a casa. Em casos de fuga de tensão, por exemplo, a energia extra é descarregada no solo e não nos componentes eletrônicos. Os aparelhos conseguem funcionar sem o terceiro pino, mas faz com que seu uso seja desprotegido e possua riscos. Por isso, o ideal é atualizar as tomadas de casa, caso ainda sejam de dois pinos.

Como é feito o aterramento elétrico residencial

O aterramento é feito quando o fio terra ou uma barra de cobre conectada ao fio são enterrados. O recomendado é que seja feito um único ponto de aterramento. Isso evita possíveis diferenças de tensão e garante uma proteção adequada. Dessa forma, todos os fios terra da sua instalação elétrica vão ser ligados ao mesmo ponto. Bom, e em que momento o aterramento elétrico é projetado? O mais provável e indicado é que isso aconteça durante o projeto e a construção. É um assunto que exige planejamento e técnica, então é melhor ser projetado quando a instalação elétrica estiver sendo feita também. Caso você note que em sua casa, no ambiente de trabalho ou em prédios e indústrias não exista um sistema de aterramento, procure um profissional eletricista para realizar a instalação! O projeto deve ser feito seguindo normas vigentes da ABNT. Algumas etapas do processo de aterramento envolvem: definir o local em que será feito, realizar a estratificação do solo, escolher o tipo de sistema de aterramento e fazer o seu dimensionamento. Outra etapa importante é definir o valor da resistência, ou seja, é ela quem mede a capacidade do aterramento de fazer a descarga da energia para a terra. Essas etapas, principalmente a parte dos cálculos de dimensionamento, são um assunto para ser resolvido com o responsável por essa parte da obra. Mesmo não sendo você que vai fazer o aterramento, é interessante saber também quais os principais materiais que serão usados, pois pode ser você quem vai às compras, não é mesmo? O profissional pode te indicar a lista, mas ter uma ideia de quais são esses materiais, vai ajudar você no momento de comparar preços e escolher modelos e marcas! Caixa de inspeção, conectores, haste e luva de emenda são alguns desses materiais que devem estar na lista. Vale lembrar ainda que o fio terra, segundo uma norma padrão, deve ter a cor verde ou verde-amarelo. Além disso, o aterramento elétrico não funciona sozinho para garantir uma instalação segura. É preciso estar sempre atento a sinais que indicam que o seu sistema elétrico pode estar com problemas, além de fazer uma manutenção a cada cinco anos.

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